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Um criado de Chesterton escreve...

Um criado de Chesterton escreve...

E então? A aparição do Hugo

monge silésio, 27.07.17

Após jota, e uma série de dislates no Parlamento, eis entrada de Leão : Hugo Soares; vai valer a pena seguir, adivinha-se melhor que a tradicional revista à portuguesa

Notas...no verão

monge silésio, 07.08.14

 

Como aqui já foi dito e repetido, foco a demografia.

 

( Não, não é sério falar do BES, da D. Inércia e do Cristiano...temas atuais, mas que é mais do mesmo. O "capitalismo" português não existe, ponto. Já poucos se lembram do apoio de Ricardo Salgado ao TGV, do apoio dos Espíritos Santo às empresas (subsidiadas pelo contribuinte nacional ou europeu) que a coberto dos tiranetes locais faziam "obra", do apoio a grupos transversais aos partidos, do convívio janota com a aristocracia vergonhosa que pulula o espaço público português. É assim a instituição financeira tradicional em Portugal e com os pergaminhos que a excelência do país se mede. O resto é tempo de conversa, de alternativas como o rolar de Sísifo )

 

O país que tanto se comove com a baixa natalidade é o mesmo país que brada vivas ao Tribunal Constitucional por este manter os direitos adquiridos das gerações mais velhas.

É o país em que uma geração inteira vai pagar as suas pensões e as pensões da geração mais velha.

É o mesmo país que convive com o desemprego jovem e o com um mercado de emprego que protege os mais velhos (não é mais fácil despedir o marido que o empregado?).

É o pais em que o Estado promove o prolongamento artificial do percurso escolar de forma a quem muitas pessoas só começam a procurar o primeiro emprego aos 25-28 anos. É também o pais dos impostos progressivos, que penalizam o trabalho e a poupança, e impedem que as pessoas poupem mais e progridem mais no pico das suas capacidades, o que coincide com o período em que poderiam ter filhos.

As consequências a longo prazo (menos longo agora do que aquando este monge bradava contra o governante que falava de "geração rasca"... dizendo em canto gregoriano que "Sr. Primeiro-Ministro: veremos se cuida da sua pensão, pois sei que na minha geração será improvável")

 

Agora anda para aí uma reforma. Zero. Peanuts!

Enquanto o sacrifício, a dor e o esforço no Ocidente não forem realçados...a condenação demográfica é certa.

Preliminares... ...

monge silésio, 16.07.14

 

 

Menos vagas no Ensino Superior público...menos despesa. Boas notícias para ...FUTUROS contribuintes. 

 

Advogados contra o mapa judiciário...: não tinham reparado que é para vigorar! E não venham com a treta da justiça "pás pexoas", vão mais vezes para os banhos do Algarve que a um tribunal.

 

Ricardo Salgado páta-ti páta-lá...mas ninguém comenta os "eleitos" (as excelências do País dos últimos 20 anos e que geriam dinheiro que não é próprio) que permitiram que a banca tomasse conta de uma parte do Estado.

 

 

preliminares...

monge silésio, 11.07.14

 

 

Até aqui o combate à fraude no SNS centrou-se no ambulatório.

Hospitais e meios de diagnóstico são os próximos alvos...demorou!

repetição

monge silésio, 25.06.14
 

 


 

 

 

Por aqui no burgo as mentes brilhantes do jurídico nacional têm concentrado forças na defesa da despesa; julga-se que é a Constituição que põe um bife no prato...

Em vez de discutir o que importa à Sociedade Civil e perante a inércia centenária desta, a areia e o pó consomem os neurónios lusos agora que a seleção futebolística vem justamente embora;

Todos muito atentos ao decano gestor dos silêncios do partido da oposição, ... os números não mentem.

 

O défice de 5,8% em 2013 expressa que ainda não pagamos o Estado que temos.

As taxas de juro da dívida pública estão baixas, devendo–se à anestesia da liquidez mundial, sem revelar verdadeira confiança dos mercados. Assim se caminha alegremente para uma catástrofe muito maior do que a evitada há três anos.  

 

escrito por aí

monge silésio, 25.06.14

 

 

Hoje, com a febre dos "directos", qualquer irrelevância se torna manchete.

 

Um dos problemas do nosso tempo é a falta de hierarquia nas notícias. Tudo vale, desde que preencha tempo de antena ou provoque reacções em cadeia nas redes sociais - com prazo de validade cada vez mais curto.

Uma treta torna-se notícia, objeto de curiosidade (?!), de paleio sem qualquer substância.

 

Há quem faça vénias ao fenómeno, em nome da suposta "democratização" da informação.

Mas informação não é isto.

E não existe democracia digna desse nome sem informação séria, credível, editada e hierarquizada.

na pedra, escrito por aí

monge silésio, 24.06.14

 

 

 

 

Tudo por aí são clubes, likes, amigos às dezenas de milhar, paixões mais instantâneas que o caldo Knorr, e contudo, a julgar pelo que vejo, leio, oiço, raramente a dificuldade de existir assoberbou assim a vida de tantos.

Copiar

monge silésio, 24.06.14

 

 

A força com que uma estrada no campo se nos impõe é muito diferente, consoante ela seja percorrida a pé ou sobrevoada de aeroplano. Do

 

mesmo

 

modo, também a força de um texto é diferente, conforme é lido ou copiado.

 

Quem voa, vê apenas como a estrada atravessa a paisagem; para ele, ela desenrola-se segundo as mesmas leis que regem toda a topografia

 

 envolvente. Só quem percorre a estrada a pé sente o seu poder e o modo como ela, a cada curva, faz saltar do terreno plano (que para o

 

 aviador é apenas extensão da planície) objectos distantes, miradouros, clareiras, perspectivas, como a voz do comandante que faz avançar

 

soldados na frente de batalha.

 

Do mesmo modo, só quando copiado o texto comanda a alma de quem dele se ocupa, enquanto o mero leitor nunca chega a conhecer as novas

 

 vistas do seu interior, que o texto -essa estrada que atravessa a floresta virgem, cada vez mais densa, da interioridade- vai abrindo: porque o

 

 leitor segue docilmente o movimento do seu eu nos livres espaços aéreos da fantasia, ao passo que o copista se deixa comandar por ele. A arte

 

 chinesa de copiar livros era garantia, incomparável, de uma cultura literária, e a cópia uma chave dos enigmas da China.

 

..."WALTER BENJAMIM, Imagens de Pensamento, Assírio & Alvim, 2004, p. 14.

escrito por aí

monge silésio, 24.06.14

 

 

 
 
Torna-se difícil racionalizar o desamor. A tomada de consciência do desamor pode ser brutal; porém, seria tolo pensar que deixamos de gostar brutalmente.
 Há, sim, um esvaziamento insidioso e silencioso, que mal se revela, mas explode subitamente. Há quem fuja psicologicamente do terrível momento em que se exige lavrar o atestado de morte da auto-representação que cada qual foi construindo.
 
Estes rituais de morte e passagem para uma nova vida não deviam ser fonte de incómodo e mal estar, mas de alívio e apaziguamento.
 Não é, pois, necessário recorrermos ao Yi Jing para explicar a mudança do mundo político europeu. Aconteceu, mas estava a acontecer há muito, sem que a generalidade disso se tivesse apercebido. No passado domingo, acordaram subitamente. Ora, deviam ter sido mais sensíveis e ter prestado mais atenção à intuição que à razão.